Pedro Paulo Lima

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Agora começou a era Seedorf

 
Já fazia um tempinho (desde a vitória sobre o Corinthians, também por 3 a 1) que eu não dormia tão satisfeito após uma partida do Botafogo. Não só pela vitória, valorizada por ser sobre o Cruzeiro em Minas, mas pela atuação coletiva, a boa perspectiva para o futuro com essa garotada e, principalmente, pela apresentação de Seedorf, um cracaço que ainda não tinha demostrado tudo o que sabe. 

O jogo começou difícil, como era de se esperar, mas o Bota tinha uma postura boa em campo, sem tomar sustos. Até que num contra-ataque bem feito, o Cruzeiro fez um a zero, injustamente. Algo me dizia, porém, que não perderíamos este jogo. Tive a mesma sensação contra o Galo, mas aquele golzinho no final estragou tudo. Desta vez, não. Seedorf, excelente jogador e ótimo profissional (não é só minha opinião) assumiu o comando do jogo e fez dois belíssimos gols. 

No segundo tempo, ele foi decisivo no terceiro gol, com aquela arrancada incrível e o passe açucarado para a jóia chamada Jadson marcar. Depois, vendo que era necessário, aceitou jogar de centro-avante, segurando a zaga e quase ampliando. Só não fez porqure faltou cacoete de matador e deixou tomarem-lhe a carteira. Sem problemas. 

Outros destaques: a trinca de garotos Dória, Jadson e Gabriel. Os laterais foram eficientes (mas o foi aquilo, Márcio Azevedo?) e o meio campo também atuou certinho, com Fellype Gabriel e Andrezinho ditando o ritmo do jogo. 

Quem olha assim vai dizer: então o Botafogo está perfeito, tipo Barcelona? É claro que não, mas a garra, disposição e a tranquilidade do time dão uma grande esperança de dias melhores no futuro. Esses dois próximos jogos, em casa, serão importantíssimos, mas não decisivos, pois felizmente aprendemos a pontuar como visitante. Agora sim começou a era Seedorf. Domingo tem Engenhão como bom público, Que a imprensa valorize este novo momento do clube dentro do Brasileirão.
terça-feira, 4 de setembro de 2012

Depois da tempestade, uma bonançazinha

É, amigo, a coisa está preta pro nosso lado. Apesar de termos um bom time, com jogadores de alguma capacidade, a coisa não está fluindo bem. Quinta-feira passada fomos a São Paulo na esperança de ver uma melhora na equipe e uma reação no campeonato. Mas, apesar de alguns poucos momentos de lucidez, vimos o Botafogo ser goleado pelo São Paulo por 4 a 0. Já sofremos goleadas antes, mas essa foi mais sentida pela projeção negativa que faríamos após o jogo, pois mesmo jogando mal e sem espírito, como disse Jefferson, nenhuma mudança substancial aconteceu, principalmente na comissão técnica ou na diretoria, anseios de todo torcedor alvinegro.

Mas para a partida seguinte, contra o Coritiba, em casa, a surpresa: alguns garotos foram confirmados no time, como Dória, Jadson e Gabriel, além da ausência, por contusão ou pra se poupar, de Seedorf. E não é que o time jogou melhor? Demostrou vontade e garra, aliada a um bom toque de bola e velocidade, muito em razão da boa partida de Lodeiro, que vai se firmando no time. Abrimos o placar meio sem querer (não importa) e poderíamos ampliar logo em seguida, com um pênalti que, acreditem, foi marcado a nosso favor. Como bom botafoguense supersticioso que sou (somos), acho que no momento em que o time passa por turbulência, quanto menos chance de aumentá-la, melhor. Não era hora de Elkeson bater o penal, pois ele vem sendo muito cobrado pela escassez de gols do ataque. Mandava outro bater - Felipe Gabriel, Renato, Márcio Azevedo, qualquer um. Mas deixaram e ele perdeu. Menos mal que saiu o segundo gol logo em seguida.

No segundo tempo a garra continuou, mas faltou qualidade para administrar o jogo sem tomar sufoco. Se não fosse a linha da pequena área atrapalhar o atacante do Coxa, eles encostariam no placar e o desespero seria maior. Felizmente, três pontos computados que nos ajudarão no futuro. 

As mudanças emergenciais foram boas, mas continuo aguardando as mudanças principais (Oswaldo e Anderson Barros) para voltar a confiar no time e prestigiá-lo mais.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Está faltando técnica. E técnico.

Está dificil assistir um jogo do Botafogo. Tanto no estádio como em frente a TV. No Engenhão, porque o preço está alto, o público tem sido mínimo, o stress tomou conta do torcedor e a violência entre as torcidas está aumentando. Pela TV, porque as transmissóes estão tendenciosas, os comentários infelizes e a maioria das transmissões são de jogo do Flamengo, restando o PPV, para quem tem. 

Mas o maior problema está no nível das atuações do time. Por isso intitulei o post de : "Está faltando técnica..." Não falo de qualidade técnica pois, tirando jogadores como Rafael Marques e Fábio Ferreira, a grande maioria sabe jogar bola. Tem qualidade técnica. Renato dispensa comentários. Antônio Carlos é um zagueiro técnico. Andrezinho e Felipe Gabriel sabem jogar bola, Os laterais tem qualidade. Jéfferson é de seleção. Lodeiro tem um grande potencial e Seedorf é cracaço, reconhecido internacionalmente. Talvez Elkeson esteja destoando. 

Eu falo é de técnica de jogo, fundamentos, ou seja, não conseguimos acertar UM cruzamento sequer; o meio-campo está marcando mal, desprotegendo a defesa; não sabemos puxar bem um contra-ataque; os armadores não arriscam de fora de área e quando chutam, sai um peteleco ou um chute torto; não vemos nenhuma tabelinha superar a defesa adversária; o único atacante, Elkeson, está "matando" todos os ataques, pois não consegue dár segmento à jogada; dribles são tentados fora de hora e quase sempre são desarmados; as cabeçadas não estão chegando ao gol adversário, etc...  

Aí eu pergunto: quem tem que fazer esses bons jogadores voltarem a jogar certo e bem? O técnico, claro. Mas ninguém no clube está vendo (ou querendo ver) que Oswaldo de Oliveira está se "garantindo" no seu currículo, pois o time não rende nada há muito tempo e ele afirma justamente o contrário. O jogo com o Flamengo (que continua jogando mal, tanto quanto nós) só poderia mesmo terminar zero a zero. E quase perdemos no finalzinho. Já passou da hora da diretoria dispensar o treinador. No Brasil isso dá resultado positivo. O time melhora com uma troca de comando. Ainda há tempo de se salvar o ano.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Momento mágico, desperdiçado...

O Botafogo foi eliminado de mais uma competição mata-mata. Nenhuma novidade. A vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras só serviu pára melhorar um pouco o ânimo, pois os problemas técnicos e táticos continuam; a torcida, já calejada, não está acreditando nesse time; o treinador ainda se equilibra no cargo (não se sabe até quando), etc, etc, etc...

Mas o que eu quero falar agora é sobre o momento em que o clube vive e que não está podendo ser curtido pelo botafoguense. Quem acompanha o Botafogo há um tempo se lembra de ótimas, boas, más e péssimas fases. Só para citar algumas: a era de ouro de Garrincha, a venda da sede de General, a redenção após os 21 anos sem títulos, os tempos de vacas-magras em Marechal Hermes, o título brasileiro com Túlio Maravilha, o rebaixamento para a série B, o carrossel alvinegro de 2007,  entre outros.

Mas agora tínhamos tudo para viver um momento "up": os torcedores ganharam um estádio moderníssimo, o clube tem sua sede retomada e modernizada, os esportes amadores estão tendo luz própria e fazendo algum sucesso, o clube está super estruturado, seus ídolos são constantemente homenageados e, para completar, podemos agora contratar jogadores caros, coisa impossível de acontecer tempos atrás. Nos últimos anos tivemos Loco Abreu, Maicosuel, Jefferson, Renato, Lodeiro e o cracaço Seedorf. 

Tudo isso, no entanto, está sendo jogado fora, por diversos fatores: a diretoria não está sabendo administrar essa situação favorável, pois era a hora de trazer o torcedor ao estádio, com imgressos acessíveis. O botafogunesne, por sua vez, resolver desacreditar de tudo que cerca o time. Nada mais presta enquanto não vier um título, como se isso fosse alcançável sem esforço. O Engenhão continua azul (pela falta de torcida e pela falta de criativifdade em saber decorá-lo com nossas cores) e o time não rende mais, muito por culpa do elenco desigual (para cada craque tem uns três perebas) e também por causa desse treinador paradão, que acha que tudo está bom, quando é justamente o contrário. Dá pena ver Seedorf não querendo deixar a motivação cair, jogando o fino de bola, mas vendo tanta ruindade a seu lado.

Está na hora de dar um "reset" e começar tudo do princípio. Devería-se limpar a casa e planejar tudo de novo, inclusive mexendo na diretoria. A torcida quer curtir este momento mágico do clube (não do time), mas está difícil até usar a a camisa alvinegra pelas ruas. Vamos reagir, Fogão! A torcida vai junto, se vocês fizerem por merecer.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O problema é mesmo só a defesa?

Na semana que antecedeu ao jogo contra o Atético (melhor time do campeonato, treinado por...CUCA!), torcidas organizadas do Botafogo (não faço parte de nenhuma delas) resolveram fazer protestos em frente às sedes. Alvos principais: Anderson Barros, Fábio Ferreira, Vítor Júnior e Rafael Marques. Mas a principal reclamação era com a defesa, que está uma peneira. 

E realmente está. No jogo em Minas, apesar de termos feito um bom jogo e marcado dois gols no líder, de nada adiantou, pois falhas infantis nos custaram a vitória ou até um empate. Se fosse um  jogo atípico, como eles gostam de falar, vá lá. Mas não é. Derrotas contra Palmeiras (duas vezes), Ponte Preta, Náutico, só pra citar quatro, já demostravam isso. E nada é feito. 

Mas quero me ater a um detalhe que poucos comentam. Falar que o ataque é inoperante, que não quase faz gol, que pouco cria, tudo isso é dito diariamente. Que Rafael Marques não é jogador para o Botafogo, também. Mas para mim quem, indiretamente, está matando o time é Elkeson. Como único atacante, é peça nula. pois quase não conclui a gol. Seus chutes, antes potentes, agora não assustam ninguém. Mas o problema maior está no fato de todas as jogadas ofensivas morrerem quando chegam a seus pés. Ele não ganha uma dividida. Quando vence uma disputa, é logo marcada falta contra ele. Dribla sempre na hora errada. Por conta disso, a bola não para no ataque e adversário pega a defesa aberta. Como nossos volantes pouco protegem, a bomba estoura senpre em Antônio Carlos e Fábio Ferreira. Juntando tudo isso à má fase dos dois, é gol atrás de gol.  Para não sermos totalmente críticos, Elkeson marcou dois gols nos últimos jogos (Sport e Portuguesa).

Que saudade do tempo em que tínhamos atacantes como Jorge Henrique, Dodô e Zé Roberto, que mantinham  a posse de bola lá na frente, além da segurança que Leandro Guerreiro dava à nossa defesa. Mas eles são passado, muito por culpa da impaciência do torcedor, que vive a procupar culpados individuais pelos fracassos coletivos do time. Moral da história: mais uma derrota, outro jogo com baixo público (o próximo, contra o Palmeiras) e nenhuma perspectiva de mudança. Parece que estão esperando uma derota acachapante contra o Flamengo para trocar de treinador e contratar alguém.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Uma letra que poderia resolver os problemas.

Por conta da decepção que tive nos últimos jogos do Botafogo, por causa de suas fracas atuações e derrotas inaceitáveis, deixei por um tempo de fazer comentários jogo a jogo. Espero que o time volte a jogar bem para continuar a comentar cada partida, pois as explicações pelos insucessos têm sido sempre as mesmas, que nunca convencem. Eles precisam me provar que estão trabalhando certo. Desta vez, vou tentar fazer uma crônica tomando por base uma letra, que servirá de inicial para palavras que, se bem empregadas, poderiam resolver ou amenizar os nossos problemas. A letra é C. Por quê? Porque o nosso time precisa, no momento, de:

1- Comprometimento - Seedorf já percebeu isso. A falta de títulos tem sido um problemão para o time. Se eles se comprometerem com a busca pela conquista, as coisas certamente melhorarão.
2- Confiança - Por conta da má fase e da falta de vitórias convincentes, o time perdeu a confiança no seu potencial. As jogadas não acontecem muito por conta disso. E a torcida perdeu a confiança no time.
3- Craques- Contratamos dois (Seedorf e Lodeiro), temos pelo menos mais dois (Jeferson e Renato), mas isso é pouco quando no elenco temos jogadores fracos tecnicamente, que atrapalham o rendimento do time. Precisamos de mais craques, mas sei que não é fácil achá-los e comprá-los.
4- Companheirismo - Acho que não é o maior problema, pela demostração de amizade entre os atletas. Mas que esse bom clima não se deteriore com a má campanha.
5- Calma - O time não pode se desesperar por conta de um mau resultado, mas é o que tem acontecido. Perde um jogo, segue-se outros tropeços.
6- Categoria - o futebol apresentado está fraco. O torcedor quer ver jogadas de efeito, associadas à garra e condição física. A tática é importante, mas é a categoria dos jogadores que atrai público.
7- Classificação - o primeiro objetivo é classificar-se para a Libertadores, o que não é fácil. Mas o campeonato não está tão complicado neste aspecto. Basta acreditar.
8- Conquista - Um título importante resolveria tudo. Mas se fósse fácil chegar nele, já teríamos ganho. Não basta fazer boa campanha e no final, nada. Precisamos conquistar algo urgentemente.
9- Casa alvinegra - O Botafogo ainda não assimilou o fato do Engenhão ser nosso. O que falta para decorarmos aquilo de preto e branco por todos os lados? Exigências contratuais? Respeito aos rivais que também jogam lá? Nada justifica.
10-Comissão técnica - Lamento dizer, mas Oswaldo de Oliveira não dá mais. Porque não trocá-lo por Ney Franco, por exemplo, que está mal no São Paulo? Ou radicalizar, trazendo um Felipão ou outro top do futebol brasileiro? Qualquer um, menos o "zen" Oswaldinho.

Para não ficar só em cima dos jogadores e diretoria, acho que a torcida precisa refletir também.

1- Comparecimento - Quando a fase é negra, compreende-se a ausência, mas temos tido bons momentos e, mesmo assim. a presença da torcida é fraca. Vamos reagir, galera. Outros clubes, mesmo em melhor momento, também lidam com a falta de público, mas a repercussão não é a mesma. Fica feio pra nós o Engenhão vazio.
2- Cobrança - Não podemos porém nunca deixar de cobrar a diretoria, mas sem radicalismo. Vamos valorizar as coisas boas e exigir melhoras nas ruins, mas com a classe do botafoguense. Assim eles não darão mais espaço.
3- Crédito - A pressa ás vezes atrapalha. A cada derrota, parece que nada mais presta. Vamos dar crédito a quem esteja apenas num momento ruim. Já perdemos vários bons jogadores por conta dessa afobação do torcedor.
4- Cautela - Por outro lado, a ansiedade por títulos faz a torcida "avançar etapas", ou seja, o time ganha um jogo e o torcedor já grita: seremos campeões! Calma galera, nem mesmo o Galo mineiro pode falar isso agora.
5- Calor humano - Os jogos do Bota no Engenhão estão muito frios, com o torcedor paradão, apenas assistindo, sem incentivar. Só quando faz um gol a coisa muda. O incentivo do torcedor é fundamental para o clube alcançar seus objetivos.

Se lembrar de outros  tópicos, eu volto ao assunto.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Uma santa (e magra) vitória


Depois de quatro jogos sem vencer, sendo dois clássicos e a estreia de Seedorf, o Botafogo sabia que era fundamental ganhar do Figueirense, lanterna do campeonato, para não entrar definitivamente em crise e também não se distanciar dos líderes. 

Mas o torcedor, ainda frustrado pelos ultimos insucessos, não compareceu (como era de se esperar). Mas quem foi merecia um jogo melhor. O Botafogo errou muito na defesa, permitindo algumas chances claras para o Figueirense. Jefferson salvou o time com boas defesas. 

Seedorf aos poucos vai se entrosando com o time e com o futebol brasileiro. A torcida agradece. O gol solitário de Andrezinho foi um gol "santo", pois a partir daí o Botafogo recuou e aceitou uma pressaozinha do Figueira. Aos 46 minutos quase sofremos o empate, mas Jeferson e Brinner nos salvaram. 

Moral da história: o objetivo foi alcançado (os três pontos), Seedorf já vai começando a fazer valer o investimento, mas temos muito a melhorar ainda, se quisermos ter sucesso neste ano. 

Um comentário pequeno, proporcional ao púiblico e ao futebol, também pequenos.