Pedro Paulo Lima

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O problema é mesmo só a defesa?

Na semana que antecedeu ao jogo contra o Atético (melhor time do campeonato, treinado por...CUCA!), torcidas organizadas do Botafogo (não faço parte de nenhuma delas) resolveram fazer protestos em frente às sedes. Alvos principais: Anderson Barros, Fábio Ferreira, Vítor Júnior e Rafael Marques. Mas a principal reclamação era com a defesa, que está uma peneira. 

E realmente está. No jogo em Minas, apesar de termos feito um bom jogo e marcado dois gols no líder, de nada adiantou, pois falhas infantis nos custaram a vitória ou até um empate. Se fosse um  jogo atípico, como eles gostam de falar, vá lá. Mas não é. Derrotas contra Palmeiras (duas vezes), Ponte Preta, Náutico, só pra citar quatro, já demostravam isso. E nada é feito. 

Mas quero me ater a um detalhe que poucos comentam. Falar que o ataque é inoperante, que não quase faz gol, que pouco cria, tudo isso é dito diariamente. Que Rafael Marques não é jogador para o Botafogo, também. Mas para mim quem, indiretamente, está matando o time é Elkeson. Como único atacante, é peça nula. pois quase não conclui a gol. Seus chutes, antes potentes, agora não assustam ninguém. Mas o problema maior está no fato de todas as jogadas ofensivas morrerem quando chegam a seus pés. Ele não ganha uma dividida. Quando vence uma disputa, é logo marcada falta contra ele. Dribla sempre na hora errada. Por conta disso, a bola não para no ataque e adversário pega a defesa aberta. Como nossos volantes pouco protegem, a bomba estoura senpre em Antônio Carlos e Fábio Ferreira. Juntando tudo isso à má fase dos dois, é gol atrás de gol.  Para não sermos totalmente críticos, Elkeson marcou dois gols nos últimos jogos (Sport e Portuguesa).

Que saudade do tempo em que tínhamos atacantes como Jorge Henrique, Dodô e Zé Roberto, que mantinham  a posse de bola lá na frente, além da segurança que Leandro Guerreiro dava à nossa defesa. Mas eles são passado, muito por culpa da impaciência do torcedor, que vive a procupar culpados individuais pelos fracassos coletivos do time. Moral da história: mais uma derrota, outro jogo com baixo público (o próximo, contra o Palmeiras) e nenhuma perspectiva de mudança. Parece que estão esperando uma derota acachapante contra o Flamengo para trocar de treinador e contratar alguém.

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