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domingo, 30 de outubro de 2011

Sufoco desnecessário, mas vitória


Reta final do Brasileirão. Mesmo sofrendo duas derrotas seguidas, ambas fora de casa, o Botafogo se "equilibrou" na terceira posição e iniciou uma série de três partidas no Engenhão. Duas como real mandante e um clássico contra o Vasco, na condição de "visitante".

O torcedor que foi ao estádio no jogo contra o Cruzeiro (antes que digam que foram só 15 mil pessoas, digo que o público foi compatível ao momento instável do time e o medo do torcedor de se decepcionar mais uma vez), compareceu sabendo da importância de uma vitória sobre os mineiros, pelo favoritismo do time e pelos três pontos fundamentais nesse momento.

O Botafogo começou como sempre começa quando joga em casa: jogando em velocidade e tentando abrir logo o placar. O problema é que quando isso não acontece o ritmo vai diminuindo e os erros começam a aparecer. Aí é rezar para o adversário não se aproveitar e abrir o marcador. Como a fase do Cruzeiro é péssima, este perigo foi menor. Mas o Botafogo tem o triste hábito de perder chances claríssimas de gol, que geralmente fazem falta na final. Desta vez foi Herrera, que no primeiro tempo perdeu dois gols feitos, sendo o segundo com um chute inacreditavelmente ruim, na cara do goleiro. A se destacar, um lance polêmico (Diego Renan recuou ou não uma bola do meio de campo para seu goleiro, que pegou com as mãos sobre a linha) que gerou revolta geral nas arquibancadas e a expulsão (exagerada) do técnico Caio Junior.

No segundo tempo, o Botafogo finalmente abriu o placar, com um gol de cabeça do Loco Abreu e passou a jogar muito bem, com velocidade. Poderia ter ampliado o placar. Aí veio o problema: não fez outro gol e recuou demais, permitindo um domìnio territorial do Cruzeiro, que se não criou chances claras de gol, ficou rondando a área contantemente, deixando o botafoguense super apreensivo, pois um gol celeste praticamente tiraria chances do Botafogo de ser campeão, pois a moral ficaria abalada para a sequência do campeonato. Felizmente isso não aconteceu e estamos vivíssimos na briga.

Se os resultados dos rivais ajudarem poderemos até assumir a liderança na próxima rodada, desta vez jogando em casa, pois as oportunidades anteriores apareciam quando atuávamos fora, tornando-se mais difícil a missão. Para fechar, destaques do jogo: Elkeson, Antônio Carlos, Maicosuel e Cortêz. Ponto negativo: Cruzamentos errados para a área e chances claras desperdiçadas. Que venha o Figueirense!

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