Pedro Paulo Lima
Moderador
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
A coisa é bem mais séria
Amigos do blog, fiquei alguns dias sem postar aqui por conta de problemas técnicos. Para ser sincero, problemas técnicos e emocionais. Pois a cabeça esquentou demais após mais uma derrota do time neste brasileirão (a sétima em oito jogos). É realmente um mistério o que aconteceu com o Botafogo, justamente no momento decisivo da competição. Até agora não ouvi nenhuma justificativa convincente (nem perto disso) sobre o que realmente acarretou essa queda tão brusca. Queda técnica, física, emocional, motivacional...
A torcida alvinegra, de domingo para cá, só tem esbravejado contra a atual situação, querendo a cabeça de todo mundo, mesmo sabendo que no final das contas pouca gente graúda vai deixar o clube. O que deixou os botafoguenses mais irados, além da falta de compromisso do time com as vitórias, foi o fato de que a Libertadores estava muito próxima (bastava duas vitórias em sete jogos) e os concorrentes continuam a nos ajudar, pois mesmo conquistando apenas três pontos em 24 disputados, ainda há chance de classificação, e não é uma coisa impossível não. Basta "apenas" vencer o Fluminense e seus concorrentes diretos não vencerem seus jogos (se um vencer, já era). Um empate contra o Atlético/MG, domingo passado, não mudaria o quadro, mas se tivéssemos vencido o Inter na rodada 36, esteríamos dependendo só de nossas forças.
Mas isso é passado. Devemos aguardar o que vai acontecer na última rodada (milagres acontecem) e partir para uma reformulação total visando 2012 (com ou sem Libertadores). Sobre isso falaremos futuramente. Resta lamentar o fato de que a torcida é quem realmente sofre com essa situação, pois os jogadores e dirigentes esquecem rapidamente, principalmente se trocarem de clube.
O Botafogo precisa mudar sua postura ao participar de qualquer competição, para que as coisas possam caminhar mais tranquilamente. Achar que só jogando futebol chegaremos aos títulos é utopia. Precisamos montar times competitivos, ter qualidade e competência na hora de decidir as partidas, ter humildade para só cantarmos vitória após a conquista se concretizar, não ficar batendo de frente com as entidades organizadoras (incluo arbitragem) para que não haja retaliações, fazer um marketing menos agressivo, ou seja, não forçar para que a mídia venha até nós e sim conquistá-la com uma imagem positiva e vencedora, etc... 2011 está praticamente perdido. Mas, diferente do que fala o filme, o mundo não acabará em 2012. Portanto, mãos à obra!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário