Pedro Paulo Lima

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Eliminação, "mico" planejado


Botafogo fora da Copa Sul-Americana. Primeiro objetivo da diretoria alcançado. E tudo saiu exatamente como foi planejado. A começar pelo primeiro jogo. Nove reservas (com esse elenco limitado que temos!) era para não corrermos nenhum risco de ganhar o jogo e levar alguma vantagem para Bogotá (é a diretoria falando). Tomamos um gol logo no início. Ótimo. Mas como não virar contra um time tão inexpressivo? Bom, vamos empatar para manter as aparências e deixaremos para perder lá, tendo a desculpa da altitude. Assim foi feito. Um a um no Engenhão e time poupado para o que realmente interessa: conquistar uma vaga para a Libertadores, via Brasileirão. Título brasileiro? só se derem muito mole pra gente.

Segundo jogo. Estádio El Campin lotado, mostrando a diferença de interesse entre os dois clubes. Ótimo. Assim teremos mais uma desculpa, além da altitude: a pressão da torcida. Porém, uma questão: se o jogo ficar zero a zero por muito tempo, corremos o risco de fazermos um gol acidental e nos classificarmos. Então vamos entregar logo uma bola para eles fazerem um gol. Dito e feito. E melhor: foi um gol em impedimento. Ou seja, mais uma boa desculpa: a arbitragem nos "tirou" a vaga.

Mas 1 a 0 ainda é um placar perigoso. Um segundo gol deles resolveria nossos problemas. Dito e feito (parte 2). Agora sim podemos jogar e fazer um gol de honra, mas sem correr muito. Só que esquecemos de avisar a Elkeson e Caio. O primeiro jogou muito bem pela esquerda (Caio Jr rapidamente tratou de trocar ele de lado no segundo tempo) e serviu a Caio três vezes. Caio tentou marcar, mas parou na sua incompetência em fazer gol. Sorte dele. Caso o jogo terminasse dois a zero no primeiro tempo, o risco de se classificar ainda existia. Então Léo (bom garoto!) resolveu o problema, fazendo um golaço contra. Pronto. Todo o planejamento foi seguido à risca.

Mas uma pergunta ficou no ar: pra quê então levamos seis titulares, cansando as "estrelas" para o difícil jogo contra o Cruzeiro? Queimamos jogadores que até então eram queridos pelos torcedores, sem necessidade. O que não contávamos era com a facilidade com que o Santa Fé criava e concluía seus ataques. Mais um gol, ih, agora virou goleada. Deu tempo para sair um gol de honra, mas quando Elkeson criou mais uma boa jogada e quase saiu o segundo gol, ficamos preocupados: já pensou se em cinco minutos o Botafogo empata? Felizmente isso não aconteceu.

E o torcedor nisso tudo? Respondo por mim: nunca me diverti tanto numa derrota do Botafogo. Pra quê me aborrecer se tudo que o clube queria aconteceu? Estarei sábado no Engenhão, pois sei bem separar as coisas. Na minha visão o Botafogo que eu torço não esteve em campo hoje. O problema é se só eu pensar assim.

1 comentários:

universo do futebol disse...

Todos tem que fazer campanha e força para que os clubes brasileiros, pelo menos os grandes, não mais participem dessa competição fuleira.
É um passo para humanizar o Calendário.
Saudações "Universais"