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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Botafogo, sempre na vanguarda
11:15 | Postado por
Pedro Paulo Lima |
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Como sempre considerei que o belo do futebol não é só o jogo em si, dentro das quatro linhas, resolvi fazer pesquisas para ver quantas iniciativas o Botafogo e sua torcida tiveram, marcando seu pioneirismo e que depois foram "copiadas" por rivais ou torcedores de outros estados. Cada clube poderá ter uma relação, mas a do Botafogo é bem interessante. Neste post citarei a primeira parte da pesquisa, que continua.
1-O hoje tão famoso Fair-Play (momento do jogo quando um jogador põe a bola para fora do campo, propositalmente, para que um adversário ou companheiro que esteja contundido seja atendido), foi um gesto criado, expontaneamente, por Maná Garrincha, o maior ídolo da história do Botafogo;
2-Os gritos de "olé" dados pelas torcidas que vibram quando seu time fica tocando a bola sem que o adversário consiga retomá-la foram criados (pelo menos no Brasil) pela torcida alvinegra, graças à geração de ouro do Botafogo nos anos 60;
3-A formação atual de uma zaga, com o advento da expressão "quarto-zagueiro", surgiu após a decisão do campeonato carioca de 1948 (Botafogo 3x1 Vasco), quando o treinador alvinegro Aymoré Moreyra recuou um homem do meio-campo para acompanhar o grande atacante vascaíno Ademir Menezes, formando uma linha de quatro zagueiros, quando o habitual era utilizar apenas três;
4-Atualmente, quando um jogador se destaca na sua posição no nosso país, a torcida canta: "PQP, é o maior zagueiro do Brasil..." Esse expressão, antecedida do "PQP" (vocês entendem) surgiu em 1994, para enaltecer o atacante Túlio, do Botafogo: "PQP, o Túlio é o artilheiro do Brasil!", cantavam os botafoguenses; a frase também foi adaptada para dois jogadores que atuaram no clube: Dill, em 2003 e Bill em 2006: "PQP, é o Dill, é o Dill, é o Dill..";
5-Em 1997 surgia o grande tenista brasileiro Gustavo Kuerten, o Guga, e com ele o canto de incentivo que ficou famoso: "Olê, olê, olê, olá, Guga, Guga...". Mas este canto já era entoado em 1995 pela torcida botafoguense para exaltar um centroavante da época, Guga, que veio do Santos, não era um craque, mas o torcedor gostava dele e criou esta melodia para homenageá-lo (confesso que não sei se os santistas já cantavam antes);
6- Até 1994, as fotos históricas dos times campeões eram compostas apenas pelos 11 titulares, naquela formação clássica: seis em pé e cinco agachados. Até que na decisão do Brasileiro de 1995 o Botafogo levou para o gramado do Maracanã, na primeira partida da final (foto acima), todos os relacionados (18) para a foto oficial. O time foi campeão e esse gesto foi adotado por todas os finalistas a partir de então;
7- É certo que várias torcidas já entoavam cantos de exaltação ao próprio time, juntamente com músicas ofensivas aos adversários ( o Flamengo é um exemplo, com "Oh, meu mengão, eu gosto de você..."). Mas foi a partir do momento que a torcida botafoguense passou a entoar o inigualável "E ninguém cala esse nosso amor..." é que todas as demais torcidas resolveram diminuir as músicas ofensivas e usar a criatividade para compor cantos de exaltação ao seu próprio time. Belo gesto;
8- Para terminar, até o ano de 2002 poucos clubes grandes tinham sido rebaixados à Série B e por isso não havia uma cobertura grande da mídia quando essas equipes retornavam. Em 2003, Palmeiras e Botafogo voltaram com méritos à Série A e o torcedor alvinegro, para comemorar o feito do seu time, parodiou a música da Ivete Sangalo (Sorte Grande), que já era cantada, na versão original, pela torcida do Flamengo, criando a sua versão para o acesso à primeira divisão: "Primeira, primeira, primeira, eu sou da primeira...". A partir daí, todas as grandes torcidas que tinham seus times ascendendo à primeirona passaram a criar cantos. Um exemplo é o Corinthians: " Ô, o Coringão voltou, o coringão voltou...".
Se conseguir outros fatos que mostrem o pioneirismo dos botafoguenses, volto ao assunto.
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