Pedro Paulo Lima
Páginas
Convite
Amigos do blog WONDER FOGO, conheçam também o blog www.wonderfut.blogspot.com com postagens que abordam temas do futebol em geral e de outros esportes
Marcadores
- Aniversário (1)
- Botafogo (87)
- Brasileiro (42)
- Carioca (1)
- Clássicos (2)
- Contratações (1)
- crônica (1)
- Elenco (1)
- Engenhão (1)
- Estatística (2)
- Futebol (8)
- História (1)
- Jéferson (2)
- Juniores (2)
- Loco Abreu (1)
- Opinião (78)
- Paraolímpicos (1)
- Reforços (6)
- Seleção (3)
- Sobre o blog (2)
- Sugestão (1)
- Sul-Americana (5)
- Torcida (1)
- TV (1)
Tecnologia do Blogger.
Seguidores
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Resumir em uma palavra
07:19 | Postado por
Pedro Paulo Lima |
Editar postagem
Passei essas horas que se sucederam a mais uma derrota do Botafogo nesta reta final de Brasileirão (2 a 1 para Inter, em pleno Engenhão) tentando achar uma palavra que resumisse o momento atual do time e a sua participação nesta competição de 2011. Eu sei que ainda não acabou e que, matematicamente, temos chances de conseguir a tão sonhada (pelo menos pela torcida) vaga para a Libertadores, o que seria um prêmio (não sei se merecido), a esse time que nos representou este ano. Durante a semana posso tentar explicar o que precisa acontecer para alcançarmos a vaga.
Mas voltando ao tema deste post, que palavra poderia resumir o que está acontecendo? Fatalidade? Incompetência? Desinteresse? Azar? Acho que nenhuma dessas se aplica isoladamente. É um pouco de cada. Mas acabei encontrando uma palavra próxima aonde quero chegar: DESPREPARO. Esta vale para todos os segmentos do clube, inclusive a torcida. Vou tentar explicar porquê.
1) O treinador Caio Jr não estava PREPARADO para assumir um clube postulante ao título. Não era forte no aspecto psicológico; era infeliz na montagem da equipe, pois quando o time estava mal ele mantinha os piores em campo; quando o time acertava, ele resolvia inventar. Além de não estar PREPARADO para dar entrevistas, pois tentava iludir a torcida com discursos otimistas, quando todos viam que a situação não estava boa.
2) O time não estava PREPARADO para encarar duas competições importantes. Por não ter um elenco confiável, o clube resolveu abrir mão de disputar a sério a Sul-Americana para no final perder as duas competições. Não se PREPAROU a equipe taticamente e nem fisicamente, pois o time visivelmente cansa e entrega os pontos facilmente. E nem estavam PREPARADOS psicologicamente, pois bastava levar um gol para os jogadores se desestabilizarem em campo.
3) Os jogadores não estavam PREPARADOS para chegar ao sucesso. Tanto após uma boa vitória, pois já ficavam vislumbrando um título sem valorizar os adversários que também lutavam pelo mesmo objetivo, como também no momento de analisar a qualidade do time e deles próprios, pois se colocavam num patamar irreal, só porque venciam um ou outro jogo. Faltou regularidade e humildade em alguns momentos.
4)Três jogadores não estavam PREPARADOS para o sucesso na seleção brasileira: Jefferson, o menos culpado, também caiu de rendimento após as convocações, mais por culpa da defesa do que dele próprio; Elkeson, cujo nome foi pedido pela imprensa para ser lembrado, nem entrou em campo pelo Brasil e acabou voltando muito pior do que foi. Coincidência? E Cortês, exaltado por uma boa atuação em Belém, deixou seu futebol por lá, pois depois disso não é nem sombra daquilo que se esperava dele.
5) A diretoria não se PREPAROU para ganhar esse campeonato. Trabalham muito bem o marketing, mas se esquecem que para ser campeão precisa ter um time equilibrado, seja nas posições do campo ou na mescla da experiência com a juventude. Achou que jogar sem um meia de criação daria resultado. Não deu. Montou um elenco com três zagueiros apenas. E se dois se machucam? Contratou jogadores inxpressivos, como Alexandre Oliveira e Felipe Menezes, entre outros. E manteve no comando do futebol dois profissionais de qualidade muito duvidosa: Anderson Barros e André Silva.
6) E finalmente, a torcida não estava PREPARADA para um possível insucesso, pois se iludiu com alguns bons jogos e passou a acreditar que o tri brasileiro viria de qualquer maneira. Por conta dessa euforia, qualquer derrota era sinônimo de vergonha, "amarelada" e motivo para crises e dispensas, mesmo que no meio da competição. Faltou paciência em alguns momentos e sobrou hostilidade em outros. As críticas eram justíssimas, mas a intensidade e o momento, não. O time sentiu e passou a jogar só por si e não pelo torcedor.
Espero que em 2012, com ou sem Libertadores, o clube se PREPARE melhor para alcançar seus objetivos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário