Pedro Paulo Lima

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um balanço sobre time e torcida


Vou aproveitar o espaço para tentar fazer uma análise da "atuação" do time e da torcida do Botafogo nestes últimos dois jogos, que eram fundamentais para o clube almejar disputar o título brasileiro.

O torcedor (27 mil presentes) confiou nos discursos otimistas dos jogadores e compareceu à partida contra o Figueirense sabendo que uma vitória era de grande responsabilidade (não obrigação, pois seria desrespeito ao adversário) e esperava um compromisso do time com a vitória. Como levou um gol com cinco minutos, o torcedor associou a momentânea derrota à experiência do treinador em adiantar Renato e sacar Herrera. Como o time não reagiu no jogo, muitas vaias e duras críticas ao time e ao técnico.

Aí veio o jogo contra o Vasco. Responsabilidade dividida, mas a tensão era maior do nosso lado, pois o Vasco lidera o campeonato, já está na Libertadores de 2012 e vinha de uma vitória motivadora no meio de semana. Mesmo assim a torcida alvinegra praticamente dividiu as cadeiras do Engenhão (leve vantagem para eles) e comportou-se muito bem, tentando responder as críticas do seu treinador (?) Caio Júnior e do seu ídolo (?) Loco Abreu, que questionaram as vaias recebidas no jogo passado.

Como o nível técnico e físico do Botafogo caiu vertiginosamente nesta reta final, só jogamos bem quinze minutos. E a torcida estava junto com o time, incentivando sem parar. Bastou levar um gol para a casa ruir. Foram 75 minutos de um futebol inoperante, sem gana de vencer e a coisa só não foi pior por conta de duas defesas espetaculares de Jefferson (um pênalti e um "milagre" na segunda etapa). Nem assim o time reagiu em campo. Derrota por dois a zero e o aparente fim do sonho do título.

E a torcida? Não abandonou o time, só deixando o estádio nos minutos finais, quando perdeu as esperanças. E fez o que pediram a ela: só vaiaram no final. Se agora o Botafogo quiser salvar o ano, deverá mudar seus conceitos nesses quatro últimos jogos (mudar time, preparação física ou até o treinador) para conquistar os pontos necessários a garantir vaga na Libertadores. Caso contrário será mais um ano perdido. O que ele só não perde é o amor de seus torcedores, já calejados com situações como essa.

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