Pedro Paulo Lima
Moderador
quinta-feira, 22 de março de 2012
Classificação desnecessariamente tensa
Primeira rodada da Copa do Brasil é feita para os clubes maiores enfrentarem equipes inferiores e se classificarem sem dificuldade. Muitos conseguem. Outros não. Às vezes o time grande se complica no jogo de ida, mas recupera-se e até goleia no jogo da volta e avança. Ou então se enrola nos dois jogos, mas vence o segundo e se classifica.
No caso do Botafogo quase nunca a vaga vem com tranquilidade. Da primeira fase ele sempre passa (acho que apenas uma vez ele foi eliminado, pelo Vitória, quando o regulamento era um pouco diferente), mas os confrontos tem sido muito tensos. Desnessariamente. Será que é tão difícil o Bota se impor como o time grande que é? Na partida da Paraiba, estava com o jogo nas mãos, perdeu duas chances de eliminar o adversário e foi mais uma vez castigado com o empate. Aí chega o segundo jogo e o pior acontece: um gol espírita tomado logo aos dois minutos. Daí em diante foi um sufoco. Sufoco para o Treze, que se desdobrou para não sofrer a virada, para o Botafogo que via o tempo passar e o goleiro adversário pegar tudo, e para a torcida, que já pressentia um final dramático, tão comum em jogos do alvinegro.
E chegou a disputa por pênaltis. Assim como na semifinal da Taça GB contra o Flu, a série começou a favor, com vantagem. Mas os alvinegros trataram de perder duas cobranças e deixarem seus torcedores angustiados. Só que no Treze tinha um "loquinho" que resolveu imitar o uruguaio e tentou uma cavadinha, que tornou-se bizarra, para alívio dos botafoguenses, que assim conseguiram a sonhada classificação para a segunda fase da CB, onde enfrentará o Guarani, bem melhor tecnicamente que o Treze. Talvez seja até melhor, no sentido de manter a concentração no alto. Espero muitas emoções, mas tudo dentro da normalidade. Nada de tensão desnecessária!
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