Pedro Paulo Lima

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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Para esfriar a cabeça

Por motivo de saúde me ausentei do blog por uns dias. Mas acabou sendo benéfica essa parada, para "esfriar a cabeça" depois de mais uma derrota do Botafogo neste brasileirão, desta vez em Recife. Em condições normais, perder em Pernambuco seria um resultado normal, pois sempre foi difícil enfrentar os times de lá. 

Mas ultimamente não é bem assim. Náutico e Sport estavam na Série B e ainda não jogaram um bom futebol na primeirona deste ano. Em contrapartida, o Botafogo venceu os dois primeiros jogos, vinha de uma derrota atípica (virada com três gols em seis minutos) onde estava até jogando bem e tem time para vencer o Náutico em qualquer lugar. Contudo, o Botafogo insiste em ser tímido quando atua como visitante, sem aquela vibração extra e invariavelmente assiste o adversário, muito mais aguerrido, dominar o jogo e fazer o placar facilmente. 

No intervalo, nenhum botafoguense tinha mais esperança de uma reviravolta, pela postura do time. Mas o futebol é surpreendente e um gol aos três minutos, somado à expulsão do nosso ex "craque" Márcio Rosário e um gol contra, colocaram o Botafogo no jogo, com plenas chances de virar. Aí veio a "bola do jogo", uma chance frontal com Maicosuel, que perdeu o gol e talvez a posição no time. Mas o gol era uma questão de tempo. 

Isso se não falássemos de Botafogo! O time, incrivelmemte parou de jogar, deixou o Náutico tocar a bola (o empate já estava bom pra eles, pelas circunstâncias) e, para "colaborar" com o destino sempre cruel, Márcio Azevedo, de forma  idiota, foi expulso, igualando os times. E quando os alvinegros já começavam a aceitar o empate, Vitor Júnior deu uma de Márcio Teodoro (quem não se lembra?) e ofereceu os três pontos para um Náutico já batido. 

Seria uma fatalidade, se não fosse já uma constante no nosso time. É uma pena ver como o Botafogo não sabe "ler o jogo", ou seja, discernir a hora certa de defender, de atacar, de acelerar ou esfriar a partida, de saber quando o placar é favorável, quando não se pode mais correr riscos, etc... Todos perdem e ganham, mas o Bota insiste em perder para si próprio, quando deveria perder apenas por méritos dos adversários. Mas o problema psicológico do clube (não falo apenas do time atual) é crônico e sem solução. Na ânsia de voltar a brilhar, o Botafogo insiste em "atropelar etapas", pois quando vence dois jogos já se acha no nível dos demais e fortíssimo candidato ao título; quando perde um, já baixa uma crise, um desânimo em todos e uma sensação de que tudo já está perdido. Por isso acho que só voltaremos a ser um time vencedor em alto nível quando pintar uma super geração de craques na base, que jogue pela camisa e não pela grana e que tudo dê certo, dentro e fora do campo. Pode ser já ou demorar. Só nos resta torcer e aguardar.

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