Pedro Paulo Lima

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Quando nada pode ser feito


Tenho certeza que todo torcedor gostaria de estar onde o botafoguense estava antes do jogo com o Cruzeiro: seu time na liderança, com 100% de aproveitamento e tendo a chance de confirmar a boa fase com um jogo em casa, num feriado, contra um grande adversário. 

Mas os problemas começaram a aparecer. O horário ruim das 21 horas, que somado ao preço alto do ingresso (60 reais), o tempo muito ruim (frio e chuva) e os vários desfalques fizeram com que apenas seis mil pessoas comparecessem ao Engenhão. Estes, contudo, foram lá porque sabiam da importância do jogo e de suas presenças. 

Aí o Botafogo começa muito bem a partida, jogando um futebol veloz e envolvente, mesmo não criando chances claras de gol, mas pressionando e encurralando o Cruzeiro. O gol demorou um porquinho, mas saiu. Vantagem no placar e retomada da liderança. O torcedor, ressabiado que é, rezava para acontecer logo o segundo gol, pois vantagem mínima para nós é igual a nada. 

Para o segundo tempo, a esperança é ver o time repetir a boa atuação e ampliar o placar. O time, porém, voltou recuado e querendo administrar a vantagem mínima. Mesmo com o Cruzeiro atacando mais, saiu o tal gol tranquilizador, com Herrera, um dos artilheiros do campeonato. Pronto, todo o sacrifício do torcedor estava sendo recompensado. Pois, faltando 20 minutos, se alguém chegasse naquele momento e dissesse: o Cruzeiro vai virar esse jogo, e acrecentasse: fará três gols em menos de 10 minutos, deveria ser internado em um hospício. 

Mas estamos falando de Botafogo, bebê. O time aceitou passivamente a pressão mineira e os gols foram saindo um atrás do outro. Resultado, Cruzeiro 3 a 2. É incrível mas é verdade. São jogos como esse que ajudam a explicar porque a torcida alvinegra prefere ficar em casa a ir ao Engenhão. Fica difícil se fazer algo quando tudo conspira contra o clube. No dia que o time faz um belo jogo, o sobrenatural novamente entra em campo e pinta uma derrota dolorida como essa. 

Só peço que não se crie uma crise por conta de uma derrota, por mais maluca que seja. Jogamos fora os pontos conquistados em Curitiba, mas poderemos recuperá-los em Recife, domingo. Ao torcedor só resta mesmo torcer, pois entrar em campo e mostrar como se segura uma vitória fácil, não podemos.

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