Pedro Paulo Lima
Moderador
domingo, 17 de junho de 2012
Time mais competitivo
Depois de duas derrotas, justas ou não, o Botafogo foi à Porto Alegre encarar o bom time do Internacional, cheio de jogadores de qualidade, precisando se reabilitar no brasileirão. Como o Botafogo é um time imprevisível, não é legal criar expectativas, sendo mais prudente aguardar o jogo acontecer e torcer bastante.
Mas uma coisa o Botafogo tem mostrado neste campeonato: não tem desanimado nos momentos ruins, tanto que já virou três partidas, além de reagir no jogo contra o Náutico. Aquele jogo contra o Cruzeiro foi um caso à parte, uma partida atípica.
No Beira-Rio, o time começou jogando bem, mas criando poucas chances de gol. Como tem sido comum acontecer, o time foi diminuindo o ritmo e aceitando o domínio do Inter, que mesmo sem pressionar, acabou ganhando um gol de presente, devido à desatenção de todo o time alvinegro em uma cobrança de falta. O torcedor, que ainda não percebeu a mudança de postura do time, não acreditava numa reação.
Mas o segundo tempo foi bem melhor que o primeiro e o time virou o placar, mesmo sendo garfado pela arbitragem, pois os dois lances polêmicos foram penalidades claras. Na transmissão da TV disseram que o primeiro lance foi fora da área, mas se repararem, o pé do zagueiro estava fora, mas ele não fez a falta com o pé e sim com o joelho, já em cima da linha. Pênalti. No sugundo lance, o zagueiro trança o pé do Vitor Junior, que cai. O juiz, se tivesse certeza da simulação, daria cartão para o VJ e, como seria o segundo amarelo, o expulsaria. Mas aí ficaria claro demais o roubo.
Mas deixa pra lá. o importante foram os três pontos, que de certa forma fizeram o time recuperar os três que perdeu em casa contra o Cruzeiro. A campanha é boa: disputou seis pontos em casa e já tem nove na tabela. Com um pouquinho mais de competência e sorte poderíamos ser os líderes agora. Mas tudo tem sua hora. O time precisa de reforços, mas demonstra estar mais competitivo. Próxima batalha, Ponte Preta (jogo perigoso) no Engenhão. Três pontos fundamentais!
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