Pedro Paulo Lima
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quinta-feira, 26 de julho de 2012
Remar contra a maré não dá
11:38 | Postado por
Pedro Paulo Lima |
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Nãio tenho a menor dúvida de que cada torcedor ama seu clube da mesma maneira. Acorda e dorme pensando nele, se endivida para ter seus produtos e gasta o que não tem para prestigiá-lo nos estádios. A diferença está na forma e nos motivos para exercer essa paixão. É muito mais fácil mostrar esse sentimento quando o time está numa fase boa, tem regularidade, vem de uma grande vitória, conquista algum título (independente da importância), tem um time forte, contrata um craque, etc... Quando nada disso acontece, é difícil sair por aí exaltando sua paixão pelo clube.
Mas tem gente que não entende isso e fica cobrando uma maior participação do torcedor, tenha motivo para isso ou não. No nosso caso, vamos analisar: toda vez que conquistamos uma grande vitória (a última foi os 3 a 1 sobre o Corinthians) a torcida se inflama e pensa: agora vai! E o que acontece? Nos 12 pontos disputados a seguir, apenas dois conquistados; Quando o clube abre o cofre e contrata um craque consagrado (Seedorf), a torcida pensa: com esse novo ídolo no time, agora vai! E o que acontece? o time, com ele em campo, perde dois jogos, sendo um a estreia do craque (casa cheia) e o outro, um clássico no seu próprio estádio (ficou vendo a festa do rival); Quando o time começa bem uma competição, com duas vitórias e assume a liderança do campeonato, o torcedor pensa: com esse início, agora vai! E o que acontece? o time despenca, com várias derrotas em casa e hoje é apenas o oitavo lugar (podendo cair para nono); Quando o time começa a jogar um bom futebol, com velocidade e bom entrosamento, a torcida pensa: jogando assim, agora vai! E o que acontece? a sorte nos abandona (aliás, nunca esteve conosco) e os "queridos" árbitros entram em ação para minar todas as nossas chances (estão cada vez mais craques em fazer isso).
Somando tudo isso ao fato que nem o nosso belíssimo estádio tem feito a diferença a nosso favor, além da nossa diretoria colaborar para esses momentos ruins, contratando desconhecidos, vendendo ídolos, mantendo treinadores incompetentes e exagerando no preço dos ingressos, o que o torcedor pode fazer? Nada. Não adianta remar contra a maré. Quem acha que apenas a sua presença nas arquibancadas fará mudar esse histórico quadro, que vá lá. Quem já está "perdendo as forças", acho melhor torcer de longe e recuperar as energias, para que assim que o clube der garantia de um trabalho sério e bem feito, volte com toda a força para torcer e se divertir com o futebol, pois ultimamente ir ao Engenhão está mais para aborrecimento do que divertimento. A bola está com vocês, responsáveis pelo Botafogo FR!
Para não passar em branco, o time jogou muito mal contra o Vasco e mereceu perder. Seedorf foi , para mim, o melhor do time, mas deu pena vê-lo jogar tão bem sem ter ninguém para dialogar (a esperança é Lodeiro, que joga muito). Mesmo com tudo isso, é inadmissível tomar um gol daquele aos 41 do segundo tempo: todo mundo olhando Juninho sentar, prender a bola com os pés - jogada irregular, para variar - e dar passe para Alecsandro, totalmente livre, marcar. Contra o Grêmio, foi uma fatalidade. Ontem, fatalidade de novo?
Mas tem gente que não entende isso e fica cobrando uma maior participação do torcedor, tenha motivo para isso ou não. No nosso caso, vamos analisar: toda vez que conquistamos uma grande vitória (a última foi os 3 a 1 sobre o Corinthians) a torcida se inflama e pensa: agora vai! E o que acontece? Nos 12 pontos disputados a seguir, apenas dois conquistados; Quando o clube abre o cofre e contrata um craque consagrado (Seedorf), a torcida pensa: com esse novo ídolo no time, agora vai! E o que acontece? o time, com ele em campo, perde dois jogos, sendo um a estreia do craque (casa cheia) e o outro, um clássico no seu próprio estádio (ficou vendo a festa do rival); Quando o time começa bem uma competição, com duas vitórias e assume a liderança do campeonato, o torcedor pensa: com esse início, agora vai! E o que acontece? o time despenca, com várias derrotas em casa e hoje é apenas o oitavo lugar (podendo cair para nono); Quando o time começa a jogar um bom futebol, com velocidade e bom entrosamento, a torcida pensa: jogando assim, agora vai! E o que acontece? a sorte nos abandona (aliás, nunca esteve conosco) e os "queridos" árbitros entram em ação para minar todas as nossas chances (estão cada vez mais craques em fazer isso).
Somando tudo isso ao fato que nem o nosso belíssimo estádio tem feito a diferença a nosso favor, além da nossa diretoria colaborar para esses momentos ruins, contratando desconhecidos, vendendo ídolos, mantendo treinadores incompetentes e exagerando no preço dos ingressos, o que o torcedor pode fazer? Nada. Não adianta remar contra a maré. Quem acha que apenas a sua presença nas arquibancadas fará mudar esse histórico quadro, que vá lá. Quem já está "perdendo as forças", acho melhor torcer de longe e recuperar as energias, para que assim que o clube der garantia de um trabalho sério e bem feito, volte com toda a força para torcer e se divertir com o futebol, pois ultimamente ir ao Engenhão está mais para aborrecimento do que divertimento. A bola está com vocês, responsáveis pelo Botafogo FR!
Para não passar em branco, o time jogou muito mal contra o Vasco e mereceu perder. Seedorf foi , para mim, o melhor do time, mas deu pena vê-lo jogar tão bem sem ter ninguém para dialogar (a esperança é Lodeiro, que joga muito). Mesmo com tudo isso, é inadmissível tomar um gol daquele aos 41 do segundo tempo: todo mundo olhando Juninho sentar, prender a bola com os pés - jogada irregular, para variar - e dar passe para Alecsandro, totalmente livre, marcar. Contra o Grêmio, foi uma fatalidade. Ontem, fatalidade de novo?
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